domingo, junho 29, 2008

of sheep and lions

Unless you drop your personality you will not be able to find your individuality. Individuality is given by existence; personality is imposed by the society. Personality is social convenience.

Society cannot tolerate individuality, because individuality will not follow like a sheep. Individuality has the quality of the lion; the lion moves alone. The sheep are always in the crowd, hoping that being in the crowd will feel cozy. Being in the crowd one feels more protected, secure. If somebody attacks, there is every possibility in a crowd to save yourself. But alone? - only the lions move alone.

And every one of you is born a lion, but the society goes on conditioning you, programming your mind as a sheep. It gives you a personality, a cozy personality, nice, very convenient, very obedient. Society wants slaves, not people who are absolutely dedicated to freedom. Society wants slaves because all the vested interests want obedience.

Osho, One Seed Makes the Whole Earth Green, Chapter 4

6 comentários:

MPR disse...

Isn't this a bit overstated?

Anónimo disse...

Caro mpr,
Pelo contrário, é cada vez mais actual... infelizmente para todos nós.

Catarina

MPR disse...

Eu não li o livro, e portanto tenho dificuldade em poder comentá-lo. Mas quanto à personalidade, ela é moldada pela nossa vivência, pela nossa existência, uma construção sobre aquilo que temos à nascença. Mas aquilo com que nascemos é um barro insuficiente para que se consiga dizer: isto sou eu, ou mesmo isto é a minha individualidade. Não existe A sociedade, existem grupos de pessoas que interagem de formas muito diferentes, dependendo de diversos factores. Dizer que TODA a gente em TODO o lado tem uma cabala qualquer para nos conformemos parece-me exagerado. De que sociedade estamos a falar?

Anónimo disse...

Quando nascemos, somos "quase" tábua rasa - constituídos apenas por instintos -, mas muito do que somos hoje é formado pela sociedade, que nos molda (muitas vezes mais para o mal do que para o bem) desde que nascemos. Experimenta ter 1 ano... Qual é a palavra que uma criança de 1 ano - e durante toda a sua infância - ouve com mais frequência? "Não!", dita de todas as formas arbitrárias possíveis.
como dizia o outro... "De pequenino se torce o pepino..."

MPR disse...

Sim, claro sem dúvida, somos o produto da nossa sociedade e das pessoas que nos rodeiam. O que me custa é dizer que a nossa personalidade é apenas um reflexo condicionado por essa mesma sociedade...

Manel disse...

Não tem de ser. É isso mesmo que se afirma nestes parágrafos. Mas para não ser é preciso muita luta...

Leio a palavra "personalidade" aqui como um tipo, um rótulo, um arquétipo. Ah, ele tem uma personalidade assim ou assado, é o tipo de pessoa que... estás a ver?

A identidade pré-formatada, definida pelo grupo social, pela profissão, pelas opiniões políticas, pelas orientações sexuais, pela formação académica, und so weiter... Mas também pelo tipo físico, pela extroversão/introversão, pelas palavras que se usa ou não se usa, pelo que se cala, pelo que se fala. Até na marginalidade somos impelidos a encaixar-nos num arquétipo pré-formatado. Até nós para nós mesmos tendemos a encarar-nos assim, e se nos sentimos desencaixados entramos em pânico, perdemos o chão.

Tudo isto para dizer que, apesar da última frase falar em escravos, obediência e interesses obscuros, na verdade penso que o que está aqui em causa é uma luta pessoal. Interior. Pelo menos foi com essa interpretação que aqui coloquei a citação.