sexta-feira, junho 20, 2008
relâmpago
Sabias que eu te veria, estavas preparado. Como sempre, tu estavas preparado e eu não. E é uma merda, ser transparente. Mas o curioso é que, logo a seguir, quando passaste por mim sem saberes que eu te via, —e passaste devagar, muito devagar, como se farejasses o ar—, nesse momento não tinhas na cara o sorriso número 3. Nesse momento pareceu-me mesmo que te conhecia de qualquer lado. Mas o carro arrancou e a sensação desfez-se.
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