sábado, junho 07, 2008

distribuição de culpas entre garfadas de arroz de feijão [ou Pediram-me posts sobre o Poder masculino 8.0]

Homem 1: Eh pá, por favor, vocês mulheres quando têm filhas, parem de lhes meter na cabeça a ideia de que existe um príncipe encantado!...

Homem 2: Não são elas, pá, somos nós; os pais é que criam essas fantasias.

Mulher: É o Édipo, meu, é o Édipo Electrico...

9 comentários:

MPR disse...

Outro estereótipo lixado, pensar-se que existem Homens e Mulheres...

Manel disse...

:) Gosto de ter estas conversas contigo. Estás sempre a contrariar, mas na realidade percebes sempre onde quero chegar... ;)

MPR disse...

Fazer de advogado do Diabo dá-me um certo gozo. ganhei isso do meu pai. Depois ainda volto para comentar os outros posts que agora tenho alguma pressa.

MPR disse...

E agarrando no teu post, o problema dos príncipes encantados e respectivas princesas é que, a maioria dos casais que conheço, são pessoas que, aparte serem casais, não gostariam de estar um com o outro, não sei se me faço entender...

Manel disse...

Fazes. Perfeitamente. Infelizmente.


Reprodução de padrões familiares, será?...

MPR disse...

Não sei. Creio que desde sempre, e aí sim alimentados por estereótipos, os homens se dão mais com homens e as mulheres com mulheres. Aquilo que procuram no sexo oposto é, a maioria das vezes, um engate, um namoro, casamento, sexo, ou o que seja. O problema é que uma relação, seja ela qual for, só existe se existir uma ligação entre as pessoas. Não falo de quimica de contos de fadas, mas de uma ligação humana básica. Não é possivel casares com alguém e manteres esse casamento, se à partida essa pessoa não é alguém com quem quisesses ir ao cinema ou sair à noite, caso não tivessem a relação amorosa. Muitos casais realmente não se conhecem, nem querem conhecer. Felizmente está a mudar, mas quantas mulheres conheces que tenham um homem como melhor amigo ou vice-versa?

Manel disse...

Ainda é verdade, isso. Para mim nunca o foi, felizmente. Não consigo, mesmo, catalogar os meus amigos por género.

Talvez por isso nas relações amorosas tenha tantas vezes sentido essa impossibilidade de comunicação de que falas. Mas não em todas, não em todas. Há umas janelas abertas, por aí. E apesar de ser uma optimista bem informada [o que na prática acaba por quase equivaler a ser pessimista], faço por acreditar que quem abre uma janela já não consegue de ânimo leve voltar ao ar viciado das salas fechadas.

MPR disse...

Aí concordo completamente contigo. Abram-se as janelas todas já!

Manel disse...

:)