domingo, setembro 24, 2006

P'a rir[e]


Cartoon de Mike Lester para o Rome News - Tribune
visto no Devaneios





Há filmes em que a inocência não existe.

sábado, setembro 23, 2006

Tarde e más horas

A ler atentamente, o texto de Nuno Ramos de Almeida no novíssimo - e bem aparecido - Cinco Dias. Porque a noção de terror varia muito na cartilha do grande ocidente. Cá vai uma citazãozita, para abrir o apetite:

"Numa altura em que os sites mais insuspeitos promovem um abaixo-assinado de condenação da visita das FARC à Festa do Avante e de solidariedade com o governo da Colômbia, talvez seja interessante dizer que o moralmente surpreendente não é que o PCP tenha relações com as FARC, mas que a democracia portuguesa aceite albergar um representante do regime colombiano."


Ou como tão bem diz o SG, "ó meus caros, vamos lá por os pontos nos is."

sexta-feira, setembro 22, 2006

A medida certa - adenda roubada ao Post Secret

Que estrela de cinema ou das passarelas será a culpada?



Mas, por outro lado, os estereótipos, quando nascem, não são para tod@s.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Elogio da diferença


Ladrilho típico nos muros e paredes de Tozeur, cidade à beirinha do Chott el-Jerid
11 de Setembro de 2006
Chão de sal


Chott el-Jerid, o Deserto Salgado no Verão, no Inverno, o Lago Salgado; o céu é o das seis da manhã, quando a luz ainda não é suficientemente forte para desenhar falsas montanhas e oásis mentirosos nos incautos olhos dos viajantes;
11 de Setembro de 2006

terça-feira, setembro 19, 2006

Trinta e dois anos de democracia...

Estava eu e um amigo a sair dos armazéns do Chiado, ali mesmo na Rua Garrett, quando um Skin (vindo de um grupo maior que estava no interior do centro e que não nos apercebemos que nos tinham seguido), nos aborda. Faz chocar a cabeça do meu amigo contra a minha e, perante a minha estupefacção, dá-me um soco na cara, atira-me um objecto que não identifiquei contra a cabeça e dá-me uma patada. Isto enquanto outros dois agridem o meu amigo. Chamando-nos paneleiros, claro. Em pleno fim de tarde de Domingo (essas 19:40), com o vigilante dos armazéns a ver e toda a gente da rua impávida e serena!


Quem quiser pedir satisfações aos Armazéns do Chiado, cujo Segurança assistiu a tudo serenamente, pode fazê-lo aqui ou por e-mail. E quem quiser interpelar o senhor Manuel António dos Santos, pode aceder aqui. Eu não tenho mais nada a acrescentar.
Ora, nem mais!

Eu só voltarei a levar Pacheco Pereira a sério no dia em que ele próprio use um badge que diga, "Estúpido sou eu, que acreditei nas armas de destruição maciça".


Quem mais senão o Boss, pois com certeza, para se sair com uma frase tão certeira?
A medida certa

"As meninas sonham parecer-se com as modelos das passarelas. Quando essas modelos estão abaixo do peso normal de uma forma doentia, isso pressiona as jovens a passarem fome para ter um aspecto semelhante."


É este género de argumento - neste caso da ministra da Cultura do Reino Unido, que parece querer apressar-se a seguir esta peregrina novidade espanhola - que me deixa possessa. Infelizmente não consegui encontrar na edição on line a coluna do psicólogo convidado a opinar sobre o assunto - e agora não me lembro do nome do senhor. Pois, seja como for que se chame, quero agradecer-lhe do fundo do coração. Pois hoje, através das respostas que deu ao DN, fiquei a saber pelo jornal que não menstruo [até me tinha dado jeito para o deserto, mas não, lá tive de comprar as serviettes Lilás, quase da espessura dos velhos Modess] e que não posso ter uma vida normal e saudável. É verdade, senhores, choque dos choques, eu confesso: o meu Índice de Massa Corporal é inferior a 18, o valor que pelos vistos é o mínimo legal. Mas tenho de ler estas barbaridades pelo jornal. Como vejo o que se passa à minha volta, como sei o que custa crescer mulher neste mundo e tenho de ouvir e ler que a culpa dos distúrbios alimentares é das manequins, tantas das quais, como eu, são magras naturalmente e até se esforçam para engordar. E a culpa da auto-mutilação, deve ser uma herança árabe, por cada falta um corte na carne. E a culpa do suicídio deve ser do Sid Vicious, do Ian Curtis, do Sá Carneiro, do Camilo, do Sócrates! E a culpa querer parecer normal e limpo quando por dentro os novelos se acumulam por baixo das camas e o pó dos não-ditos cobre cada milímetro, é da Yoko. E a culpa de gostar de não ser nada mas parecer tudo, ser famoso por ser famoso, essa, é dos Morangos. Ou do Andy Warhol.

Será que ninguém acha estranho que quando se estuda a fundo o problema se chegue à conclusão de que a maior parte das anoréticas são as melhores alunas da turma ou da escola, que são inteligentes, articuladas, daquelas miúdas de quem toda a gente acha que têm imenso potencial, sei lá? Acham mesmo que esse perfil se coaduna com o lento suicídio pela fome para se ficar igual a uma tipa que anda para trás e para a frente em cima de um arremedo de palco? Mas será que só eu é que conheço mulheres e homens estupidamente magros e com um apetite normal e mesmo superior ao normal, sem que isso seja sinónimo de qualquer distúrbio? Será que só eu tenho o azar de ser assim num país onde as curvas são tudo e meio mundo gosta de dizer com ar compungido, Ai, mas estás tãããão magrinha!? Mas está tudo grosso, ou quê?!

Uma vez li, precisamente na Vogue, uma frase que me fez bem. Era qualquer coisa como: "as manequins como Twiggy e Kate Moss vieram alargar o padrão de beleza feminina, fazendo reconhecer a sensualidade e a beleza física das mulheres mais magras e menos voluptuosas." Esta coisa óbvia é demasiado difícil de compreender pelos guardiões do asseio sócio-mental que arrotam sentenças com tanta facilidade. Ao senhor doutor que tem tantas certezas da amenorreia, infertilidade, disfunção generalizada e morte de qualquer mulher magra tenho umas coisinhas só a dizer: a Twiggy, a última vez que a vi [há já uns anos, num filme ranhoso qualquer], era uma gloriosa e enxuta quarentona, e não asseguro, mas acho que até deixa descendência biológica; a minha mãe, duas vezes mãe, deu-me uma saia que vestia com a minha idade e onde eu não caibo nem em apneia prolongada; uma das minhas melhores amigas, antiga bulímica e anorética [a ponto de ter mesmo perdido a menstruação] é hoje mãe de um maravilhoso e saudável rapaz - e sei que não foi por querer parecer a Kate Moss que adoeceu, antes tivesse sido, seria um problema bem menor do que os que ela tinha. Mas novamente, obrigada pela informação. Da próxima vez que for às compras, escuso de gastar dinheiro em tampões, e com a crise que está, sempre poupo uns cobres. Santa paciência...



Vejo-me, portanto, obrigada a citar a minha tão abominada fur lover, Fátima Lopes, que é muito terra-a-terra no que toca a este assunto. Cá vai, e aproveitem, que isto é uma vez sem exemplo:

A estilista e directora da agência Face Models, Fátima Lopes, considerou a medida "ofensiva, discriminatória e ridícula". Para a estilista, a decisão mais não faz do que "transformar a moda um bode expiatório" de uma doença com causas "muito mais profundas". Além disso, considera que há mulheres "naturalmente magras mas que não estão doentes e que vão ser discriminadas por uma regra ridícula." Qualquer dia, acrescenta, "as manequins também não podem ser bonitas porque senão as feias ficam perturbadas."

Em Portugal, explica a directora da Face, "as manequins não são muito magras e, por isso, uma medida dessas não teria muitas consequências". Já em Paris, Milão e Nova Iorque, "teria graça assistir a uma decisão dessas". Fátima Lopes ri-se: "Estamos a falar de manequins naturalmente magras! Ficavam todas de fora!"


Crescer mulher é uma aventura terrífica. Cheia de descobertas, de medos, de assaltos armados, de coragem, de humilhação, de maturação. A comida é um dos aspectos em que os problemas se manifestam, e realmente a anorexia e a bulimia são verdadeiras epidemias que não devem ser encaradas levemente. Mas os problemas não estão na capa da Vogue. Haja decoro, senhores, que só os parvos entram na barca e é quase certo que esta gente há-de ir toda para o inferno.
Ainda não ganhei dinheiro nenhum com esta treta dos anúncios do Google. Mas uma coisa é certa, de cada vez que faço um refresh tenho uma barrigada de riso. Esta última é de aproveitar, a mil, é a mil, ó fregueses! Seminário de Teologia; Formação de Pastor, Diploma e Credencial de Pastor reconhecido. Ensina-se como apelar ao diálogo ofendendo a mãe - ou neste caso, o pai - do oponente, dizer que se quer a paz por meio de vocabulário de guerra, abafar casos de pedofilia e puxar dos galões para escapar à justiça, escolher um chapéu ou combinar o sapato Prada com o cinto da sotaina. Ah não, espera, este também é pastor, mas o cajado é outro...

Seja como for, parece-me a oportunidade de uma vida... melhor que aqueles cursos de corte e costura por correspondência que costumavam chegar à caixa do correio quando eu era miúda e me faziam sonhar com a independência na ponta de uma tesoura - ainda por cima, as senhoras das fotos tinham todas um ar tão feliz, de quem tinha encontrado o sentido da vida. Eu também encontrei. Descobri que o ponto é em viés. E rebenta pelas costuras com uma facilidade que desaconselha garantias.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Fotografar edifícios do Estado tunisino dá prisão...

...mas ter zoom, não.


Palácio presidencial, sobre as ruínas das Termas de Antonino
Cartago, 12 de Setembro de 2006
Mercado das cores







Nabeul, 8 de Setembro de 2006

A franja na encosta
Cor de laranja
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e a estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã
Entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel
Que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente, azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato
Lábios cor de açaí
E aqui, trem das cores
Sábios projetos:
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial


Caetano Veloso,Trem das Cores

sábado, setembro 16, 2006

Agnóstica, graças a dEus.

Grandes altercações - sim, porque em geral não é de debates que se trata -, se têm multiplicado, pela blogoesfera e não só, acerca das teorias da conspiração sobre o 11 de Setembro de 2001. Vejo gente a afirmar coisas a pés juntos de um e de outro lado, com o espírito combativo com que se defende um clube de futebol ou a banda filarmónica do bairro. Ultimamente, as vedetas são estes rapazes, que fizeram um documentário caseiro muito bem construído, honra lhes seja feita, e que a RTP2 passou há um dia ou dois. Provavelmente têm uma bela imaginação, prazer na dedução e gostam de sentir que não andam em rebanho, o que já não é pouco. Não acredito no filme, apenas permito que este me levante questões - entretanto, pelo menos, pensa-se sobre coisas que as teses oficiais fazem por ignorar. Nada de novo. Não começou com Bush, não acabará com Bush, nem tão pouco começou ou terminará na América. No entanto a escala alarga-se cada vez mais, assim como as mais diversas manipulações, e é imenso o poder que está em jogo no jogo da informação - ou do seu oposto.

Mas penso que defender inabalavelmente as teses oficiais sem cheirar o esturro das fracas investigações, das histórias mal-contadas, do lucro incalculável - material e ideológico - que a destruição do World Trade Center trouxe aos terroristas de um e outro lado, é tão ou mais ingénuo do que acreditar em documentários caseiros. Mais do que teorias de conspiração sobre implosões provocadas, aviões trocados, telefonemas falsos e suicidas que afinal estão vivos, intrigam-me as relações escuras entre os poderes mundiais, não necessariamente entre os títeres, mas entre os marioneteiros. E aos que se fiam nas qualidades humanas dos governantes - ah, não, não seriam capazes de sacrificar o seu próprio povo, por muitos e inconfessáveis interesses que tivessem [e que povo?, todo o Mundo trabalhava e passava pelo WTC todos os dias] - só digo que essa é a parte que menos me custa a crer. Mercê talvez da minha educação familiar marxista, habituei-me a considerar - e mantenho - que "o capitalismo não tem pátria". E creio, muito sinceramente, que é má ideia, e cegueira, esquecer esse pormenor.


Casa da Música, Porto
Foto de JL


O onze de Setembro é uma data duplamente negra. Santiago do Chile em 1973 - as vítimas de hoje são os terroristas de ontem, num ciclo interminável de onde ninguém quer sair [seria preciso arrumar os cachecóis das claques e abdicar de infinitas ambições] - e Nova Iorque em 2001. Aos que morreram num e noutro, bem como nas consequências intermináveis de cada um, devemos um pedido de perdão: por nada querermos aprender com o seu estúpido sacrifício.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Da ressaca

Não fumo um cigarro desde que, sob o nome Mrs Manyel [era assim que estava impresso, adorei, adorei, adorei, o Mrs e o Manyel], embarquei no vôo 8592 da Tunisair e regressei a Lisboa. Não estou a dar-me mal. Mas hoje, quando vinha de um trabalho, meti uma pastilha elástica na boca e abri o cinzeiro do carro.
Porque gosto...

...de me lembrar de como me senti no deserto, há quatro dias atrás.


Tunísia, 11 de Setembro de 2006
Fotografia de P.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Início de semana




Até já.

terça-feira, setembro 05, 2006

Quando veremos o óbvio oculto?


Sebastião Salgado, Criança ianomâmi em Lafakabuco, na serra dos Surucucus. Roraima, Brasil, 1998

Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante

Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias


Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico

Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito


Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá


E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio

Caetano Veloso, Um índio
A culpa disto não é dos políticos; a culpa é de quem neles vota.

Ora nem mais, JL... mas custa-nos muito entender o óbvio quando o óbvio nos obriga à auto-reflexão. Dá muito trabalho e esta vida já é uma canseira, graças aos políticos que nós elegemos para nos f*lixarem a vida, de modos que ficamos neste estado amibal [e não animal], paralizados pela vida difícil que temos por nossa irra!sponsabilidade. Mas será que isto algum dia terá fim? A estupidez, quero dizer...


[suspiro... bem português, ai]

segunda-feira, setembro 04, 2006

Até para o ano, camaradas!

À tarde um filme brilhante, que vê para lá das imagens e nos leva numa amarga viagem a casa. Um olhar que penetra nos olhos e nos gestos de arquivos que pensamos mortos e nos relembra o que carimbou de medo um país que se sonha aberto e liberto, mas que teima em esquecer tudo o que deixou a meio, por medo, tudo o que enfiou cuidadosamente num buraco disfarçado, por medo, como os cravos no fim desta Natureza Morta, escondidos a medo. Susana de Sousa Dias ajuda-nos a encarar o medo que se nos cola à pele e a descobrir a coragem que tanto resistiu, que queremos que ainda resista. A descobrir a coragem para fazer um país. A coragem para ser Natureza Viva.



À noite, um serão íntimo com o Sérgio Godinho e seis belíssimos músicos, de novo num palco mais pequeno, de novo ali ao pé de todos, abraçado por todos, cantado por todos. E uma daquelas enchentes sem fim, ainda assim menor que a de ontem, uma gloriosa noite de sábado, para aproveitar o léxico sugerido pelas recentes relações com o senhor Vieira, hum, hum. Daquelas noites de fim de Festa em que me divido entre o prazer de ver tanta gente no recinto e a angústia de querer mexer e não poder, obrigada a marcar o passo em conjunto - o melhor é olhar para tudo como uma peça coral sinfónica, só assim sobrevivi à noite passada, em que fui passear no mar de gente.

Ainda e sempre, a grata sensação de que nem todos dormem. De que há quem não desista. Que pelo menos naqueles três dias há pessoas que contactam com uma forma diferente de ver o mundo, que talvez as enriqueça, que talvez as ajude a mudá-lo. No mínimo, que talvez as convide a pensar por si mesmas. Há debates, exposições e espectáculos que mantêm uma qualidade altíssima, mau-grado os obstáculos materiais que por vezes surgem [o som dos Taraf de Haidouks, minha mãe, um crime de lesa-música, não me aguentei para lá do terceiro tema], há a luz do final de Verão, há o Tejo ao fundo e mais olhos sorridentes por habitante quadrado do que é costume encontrar. Um cheirinho anual da tal natureza viva.




Somos gémeas, eu e a Festa, separa-nos uma semana no nascimento. As duas, eu e a festa dos comunistas portugueses, acabámos de completar trinta anos. Desde a segunda, em 1977, que a Festa faz parte do meu fim de estio e me desafia a lutar, a pensar, a concordar e a discordar. São pequenas coisas que me fazem feliz. Até para o ano!

domingo, setembro 03, 2006

Uma questão de escolha - nota de rodapé

Cada vez mais esta sociedade me permite escolher entre apertar uma porca quadrada ou apertar uma porca hexagonal. Não se pode dizer que seja grande escolha; sobretudo se o que eu quero é ir à pesca.

Manuel Gusmão, 2/9/2006, no Café-Concerto da Quinta da Atalaia, encerrando o debate "E a cultura?"

sexta-feira, setembro 01, 2006

Uma questão de escolha - adenda

Só porque acho que vale a pena postar...



Eu não acredito em dEus, mas acredito em católicos assim.
Uma questão de escolha


visto, naturalmente, no maravilhoso Post Secret

ou


e n'Uma certa enciclopédia, a do meu bem-regressado noivo [chinês]

?

Quem decide? Quem escolhe? Aqueles que, oficialmente, nem phodem? [a ler p-fodem, phodasse!]