O meu, por exemplo, anda às voltas com as West Side Story-Symphonic Dances para atacar o início da temporada sob a batuta desse urso maravilhoso chamado Michael Zilm [ai... saudades]. E eu, que ainda me lembro das entradas, dos passos, das loucuras, do puro gozo, do puro corpo, da pura tripa, aliado à maior classe e à mente a fervilhar, não consigo calar-me nem consigo resistir a re-re-re-rever elevado ao infinito. O espírito de Officer Krupke e de America, a raiva e a tensão numa pirueta no Prólogo ou nessa absoluta maravilha que é Cool. Breeze it, buzz it, easy does it...
É muito génio por película quadrada. Na música, no texto, no movimento, na realização. Quatro autores. E a prova de que os artistas não têm de ser caranguejos, cada um a puxar o companheiro para baixo. Há muito mais para descobrir lá em cima, e à canelada é pouco provável. Ainda há dias, observando o gozo sem muros do Laginha e do Sassetti, pensava nisto mesmo. E pensava que há cestos de caranguejos nos quais é uma felicidade não caber.
terça-feira, julho 15, 2008
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