sábado, maio 17, 2008
das vontades
Estendeu-se sobre o verde, os centímetros contavam-se poucos, os escrúpulos por sua vez contavam-se em dobro. E de súbito um espaço aparentemente vazio encheu-se daquela coisa invisível e tão palpável. De uma pequenina luz imperscrutável que sabe não denunciar nunca a sua origem, vem daí?, vem daqui?, nasce no meio de dois corpos cansados sobre o verde? Pequenina luz, a vontade, pequeninos ímans que fazem de dentro vir a pulsão, a pulsação. E se me recostasse, sem querer pensar? E se deixasse o íman fazer o seu trabalho livremente e soltar os meus músculos a um descanso pressentido sobre aqueles outros que os chamavam? As vontades, o que são? Ilusões? Ou pontadas no coração?
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