E o centro também está nisto
apesar da explosão de raiva—
da chuva entrar pelo telhado
e do vento abrir estrondosamente todas as portas
—no fundo seco da taça da perda
Aparece um círculo perfeito com uma pinta:
E algo em ti está tão quieto
Que dás um pulo, mas não dês
Escutas impavidamente—
Respirando e observando a cena
E enquanto a porta bate, continuas
—ou continua dentro de ti
Tão vazio como estás, a jorros
Translúcido como o teu rosto
Então vês a colher que ele segura
E o líquido vermelho-rubi nem sequer estremece...
Porque ele sabe que tudo o que lhe resta é verdade.
in I-Ching, O Livro das Mutações, Hexagrama 51—Chen
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