quinta-feira, abril 03, 2008

aritmeço-te

sim.
sim, ia tudo começar com um não.
não me metes medo.
não me meto medo.
se tremo, outras razões
que desconheces
se insinuam no céu e na terra
ou não.
não, de não haver razão.
não, de encher os braços
de garrotes para que o sangue
não
circule
e se possa dizer, vês? -não,
diz a veia que estrangulo
diz a mão azul que atordoei berrando
não
acordes.
mas era tanto azul
azulão
que arrancou de mim um
sim.
não vou começar no
não
não seria honesto.
sim,
mais um
não e é par a negativa.
igual por fim
a sim.

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