É bem melhor acordar sem saber porquê, no fim da madrugada a ignorância é uma bênção que a memória do sonho esquarteja cruelmente. Volto-me dentro de mim mesma, não me revolto, mas reviro-me, mudo os pontos de fuga, mudo os prismas, mudo as perspectivas, reviro-me e volto-me e continuo turva. Sinto tudo, compreendo nada, talvez nem seja sensação nova, talvez nunca o decorrer dos dias tenha passado por mim de outra maneira. Não quero disparar. Não te quero matar para não fugires e quero parar de fugir, mas não sei como, diz-me como, peço-te. Nem ajuda sei pedir.
Talvez nunca o decorrer dos dias tenha passado por mim de outra maneira. Talvez nunca o amor... talvez sempre.
quarta-feira, abril 23, 2008
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1 comentário:
Um beijo grande, cigarrita.
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