Lição número 1: recusar liminarmente o julgamento, a projecção; lê-las mas não tentar escrevê-las; ler-me, para que me vá escrevendo deste novo ponto de observação.
Lição número 2: a paciência, sempre; sobretudo comigo mesma e os meus desvios.
Lição número 3: maldita a hora em que assustei aquele polícia maçarico na Gulbenkian e ele não me passou a multa por desrespeito à autoridade: é muito triste ver um registo criminal absolutamente vazio, sinto-me uma menina de coro [coisa que já não sou há quase três anos].
Lição número 4: nunca pensar que uma fantasia foi definitivamente abandonada; dois dias de papelada —o papel, qual papel, o papel, qual papel, o papel—, de cartões e fotocópias e atestados e o diabo a quatro, voltou em grande o sonho de formar uma comunidade hippie perdida no mundo e nunca mais olhar para o BI na vida.
Lição número 5: o que faz uma escola não é o edifício; esta ainda está por (re)nascer.
Lição número 6: não partir do ingénuo princípio de que as habilitações que conseguimos a nosso custo e do pagamento de propinas são nossas; para as recebermos e voltarmos a entregar na escola que as possui [sim, voltei a casa, a vida dá voltas...], temos de ter mais de cem euros para arrotar; pelos vistos as minhas notas de exame, que me saíram do corpinho e da goela, pertencem ao Politécnico de Lisboa, e não a mim; os cem euros devem ser pelo leasing.
quinta-feira, outubro 16, 2008
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