sábado, agosto 30, 2008
assinónimos
Estes posts em Belo em redor da melancolia, espoletados por um comentário AQUI, não são mais do que variações sobre a beleza, não muito diferentes das que, há umas semanas, assim foram baptizadas. O que faz do ser humano o ser humano é precisamente a capacidade de olhar para si mesmo, desenhar-se, mitificar-se, abstractizar-se no ler da sua própria finitude. A beleza não é mais que o doce sabor de uma tragédia. E o mito do narciso é bem mais do que a efabulação de uma patologia psíquica. É o que nos perde. E o que nos identifica.
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