sábado, outubro 20, 2007
a rainha e o sargento
Deborah Kerr morreu ontem, aos 83 anos, de Parkinson. Era uma actriz bela, subtil, elegante. Infelizmente, como já li hoje algures, nunca filmou com Hitchcock, e a perda é nossa e do cinema. E se outros filmes não tivesse feito, bastaria este, para que a sua morte fosse tão digna de registo como foi a sua vida. E é por isso que não imagino melhor epitáfio do que o que Ferreira Fernandes hoje publicou no DN. Um homem e uma mulher [...] dão o mais belo beijo do cinema (enrolados numa praia do Havai). Ela diz-lhe que foi o melhor beijo dela. Ele pergunta quantos já dera. Ela pergunta se ele trouxe a máquina de calcular. Eles estavam de fato de banho. Um dos pilares da minha civilização apoia-se naquela praia.
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