Há dias assim, em que até as nuvens de trovoada descartam o rosto ameaçador e parecem surgir apenas para se juntar à festa; não estão mal encaradas, as pobres, são apenas como são, ou seriam outras. Dias largos, em que os sorrisos não chegam para a alegria que cá por dentro vai desaustinada, em gincana entre emoções e afectos, entre espanto e amor. Em que depois de ver crescer uma barriga durante nove meses, se fica extasiado com a surpresa de um novo pequeno rosto, umas pequenas mãos, uma pequena voz, vibrando junto ao peito nu desta amiga que nos mora bem cá dentro do coração. Em que, para cá das portas de duplo batente, no corredor frio e fluorescente, nos entreolhamos e nos rimos das lágrimas claras que, de tão doces, nem o mais forte dos diques consegue conter.
O Orlando nasceu.
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4 comentários:
:-) :-) :-)
O ainda mais giro que isto vai ser a partir d'agora... :-)
:)
Boas notícias!
Bela homenagem ao Orlando! Gostei muito apesar de a só ter visto hoje, mais de 15 dias depois.
Parabéns, papá! :)))
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