quando o arco nos atravessa, abrem-se portas que não víamos.
surpreende-nos a nossa própria voz e tocam-nos por mais uma primeira vez as palavras que oficialmente sabemos de cor. o coração do cérebro desce ao seu lugar no meio do peito e tudo está como deveria estar, aqui e agora.
diverte-nos o gesto e a não-palavra que nos cimenta os movimentos, e todos os sentidos do mundo podem encontrar-se nos olhos da contracena.
quando o arco nos atravessa não há que haver pudores em reconhecer que fizemos um espectáculo do caralho.
domingo, novembro 30, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário