Não se sabe nunca bem. Ninguém sabe, cada par de olhos vê uma luz diferente, e nada se pode fazer quanto a isso. Está bem assim, parece-me, mais não fosse por jamais poder ser de outro modo. Mas podem cair microfones, cair palavras, atrasar entradas de vídeo, podem ressaltar silêncios da tomada de assalto do cansaço, do excesso de malabares, dos percalços da pesquisa, e mesmo assim todo aquele tabuleiro de jogo voltar, mais de meio ano passado, a ser absolutamente nosso, todo aquele lodo estar deliciosamente certo. E trazer do público a vibração que em resposta se entrega. E generosamente agradece.
Tinha saudades de Veneza. E da Placida. O fim de uma trilogia? Ao menos são outras as mulheres da noite que se segue e no próximo palco não corro o risco de levar com um vórtice de feminilidade posto em perseguição do objecto do seu vício. Ou do seu amor. Ou talvez a distinção seja, para efeitos dramáticos, irrelevante.
sábado, novembro 29, 2008
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2 comentários:
gosto da poesia das tuas palavras.
mesmo:)
bj, colega
:)
Obrigada, Eduardo.
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