Outro quarto, no outro hotel, o primeiro, depois de um dia alucinante e uma viagem nocturna. O quarto, esse, nunca é o primeiro, olhe, desculpe, eu ainda fico algum tempo, precisava de um quarto com janelas e onde pudesse abrir a mala e continuar a mexer-me, obrigadinha. Boa, último andar, farejo os cantos, descerro as cortinas, os Clérigos à espreita. Hora de silêncio e necessidades comezinhas, este secador é fixe, porra, esqueci-me da escova de dentes, onde está o saco da roupa suja?, mistério, o directório de serviços diz que "no quarto encontrará um saco, blá blá blá", algures no quarto portanto, isto começa com um peddy paper, descubra o saco da roupa suja e livre-se da roupa interior com que viajou e como é que é possível que um cochicho destes tenha tantas gavetas, carago?
Pouso. E recordo tantas conversas com o meu querido señor dos maletas... Haja a mística da classe para nos acomodar o coração a qualquer soalho e chamar-lhe casa. Hoy vuelvo a la frontera, otra vez he de atravesar, es el viento que me manda, que me empuja a la frontera y que borra el camino que detrás desaparece...
terça-feira, março 04, 2008
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2 comentários:
Música de saltimbanco, vida sem paragens. A minha está cada vez mais assim... Barcelona, Madrid, etc etc...
"dos maletas" is his middle name... :)
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