sábado, dezembro 20, 2008

noa

Já lhe sinto a falta, já é minha. Ou já sou dela.


Anjos, Novembro de 2008


Amarrámos um ramo de flores brancas
entrelaçámos uma grinalda de
sephali:
enchemos a bandeja com espigas de cereal novo.
Vem, Deusa do Outono, na
carruagem da nuvem branca,
vem pela larga estrada azul,
pelas colinas verdes recém-lavadas
brilhando ao sol.
Vem com o nenúfar branco salpicado
de gotas frias de orvalho na corola.
Na tranquila alameda na margem do Ganges
o cisne está à espera de abrir
as asas aos teus pés.
Toca suavemente a tua harpa de ouro, e as alegres notas
misturar-se-ão com uma leve tristeza;
toma a mágica jóia dos teus cabelos
e toca os nossos pensamentos,
e todas as preocupações transformar-se-ão em ouro,
e a escuridão tornar-se-á luz!

Rabindranath Tagore, trad. José Agostinho Baptista




Forks And Knives (La Fête) - Beirut

4 comentários:

João Barbosa disse...

que bichana linda

Rodrigues disse...

:) A primeira imagem pública. :)

É linda.

Manel disse...

:)

Ainda é a única imagem. Mas já estou em casa agora, por mais um bocadinho. Vai dar para a curtir... ;)


Sabes uma cena gira? A tipinha tripa com documentários na televisão. Salta do sofá, senta-se à frente do écran e fica vidrada. Wild life, então, papa tudo. É uma gata NG. :p

Rodrigues disse...

Há gatos assim! :D
As minhas, não.:|