terça-feira, dezembro 23, 2008
prioridades em tempo de paz
Diz o Bento XVI que a homossexualidade é a destruição da obra de dEus. Alguém devia avisar o senhor de que a coisa, por princípio, não implica martelos. Mas fica-lhe bem a preocupação. De acordo. Também acho que há obras de dEus que devem ser defendidas. Umas mais que outras, enfim...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comentários:
Ver estas coisas faz com que ainda goste menos do Natal em geral... menos mal que há outras coisas que compensam e fazem com que nao seja uma data totalmente inútil. Boa silent night, Joana.
A afirmação de Bento XVI é uma falta à caridade, além do mais, pois exclui filhos de Deus. E se a homossexualidade é agredir Deus (não é, como é óbvio) porque o sexo não é reprodutivo, o que dizer da perversa abstinência do clero católico?
Hoje o Desidério Murcho escrevia que toda a gente deve ter o direito de dizer parvoíces, para que possam ser desmontadas como tal.
Em teoria, não poderia estar mais de acordo. Aliás, acho o texto de que falo [no Público] importantíssimo por ser frontal, desempoeirado, sem falsos pudores. Mas não consigo deixar de pensar na quantidade de comportamentos abjectos sancionados por este discurso daquele senhor que acha que com uns quantos gestos no ar consegue transformar vinho em sangue. E de Cristo, para mais.
[Bom esfumar de ano, Diogo. :)]
Enviar um comentário