segunda-feira, dezembro 15, 2008

noites que falam

queria saber desligar-me em automático
e vigiar apenas por detrás da lente
morrer por dentro da gaiola
— de felicidade
ao ver-me derreter por fora as grades —
deixar o cheiro plástico sujar o ar
deixá-lo no seu tempo desvendar a nuvem
limpa
que precede.

saber esperar por mim.

2 comentários:

L. disse...

as coisas que te podia dizer posso dizê-las a ti (tenho esse privilégio durante os próximos meses)por isso este comentário é só para não andares aí a (gesto com o indicador à frente da boca para a frente e para trás para a frente e para trás) e tal...

até me vou tornar "seguidor" (quando descobrir como...)

de qualquer forma, não foi à toa que o comentário foi neste post...
mas isso já tu deves ter percebido.

beijo.

Manel disse...

Então não percebo?...

Eu já percebi como ser seguidora [soa a seita, esta treta, mas pronto...]. E tu ainda não estás lá porque não tenho pressa. Até agora não precisei que o blogger me lembrasse de te ir espreitar [e aqui não há indicador nenhum, bem entendido...].

E se há coisas que este nosso ofício traz, são uns quantos privilégios. Eu também cá tenho os meus, ah pois.

beijo e até já.