Viria um dia antes. Estava tudo pronto, malas, cama virada, tudo. Mas não consegui. Aqueles três pares de olhos a olharem para mim cabisbaixos [bom, ela ainda é razoavelmente indiferente], e mais o Puto que na sua ampulheta se esgota e bem merece umas gargalhadas para aliviar a tensão e um belo arroz de farinheira. Agora sim. Já nos habituámos todos. Lá venho viver para o outro lado da casa. Mais uma vez.
Em Lisboa me falta, esta casa, esta família. Aqui, tudo o resto. Estou sempre em perda. Ou em ganho, não sei bem.
Mas mimo, caril, tinto e fogo na lareira aquecem qualquer coração revolvido.
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3 comentários:
Por cá ficamos em falta... definitivamente em falta...
Sem dúvida...
Mas também deve ser bom ter tantas coisas boas em 2 lugares diferentes, não?!
Contra mim falo que, por mim, não ias a lado nenhum!!
E em frases pequenas e palavras simples se deixa sem peneiras —e quase sem que se note— uma definição de amor. Um beijo, minha amora, pequenino e simples como a necessidade que sabe soltar e desprender... por amor.
Eu também fico em falta. Sempre em falta.
Beijos. :)
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