quarta-feira, maio 10, 2006

Libertango

Na esplanada da Confeitaria da Batalha, oiço tango e leio o Caminho para a Libertação. Não sei que efeitos secundários esperar a longo prazo da exótica e espiritual combinação. Para já, sou budista, o meu dharma é o Tango, Roberto Goyeneche o meu buda, minha sangha a minha outra-mesma-maría. Y a un balcón oloroso a mi voz pongale dos lutitos de hollín...

5 comentários:

Anónimo disse...

:) Bem te compreendo. Mas budista não sou. Talvez seja judia e não o saiba...

Manel disse...

Poderia tornar-me budista, se tivesse parado pelo capítulo oitavo. Mas infelizmente, é nunca se escapa à entrada nos dogmas, e os dogmas reproduzem-se e copiam-se de confissão para confissão. Não, não poderia nunca seguir uma religião que diz que a homossexualidade [masculina, que aqui, como na Bíblia, as mulheres continuam a ser poupadas], o sexo anal e o sexo oral trazem mau karma. A mim o sexo oral sempre me trouxe bom karma, che!

Anónimo disse...

Os dogmas estragam tudo.

Anónimo disse...

E muda-me lá o raça do acento! :p

Manel disse...

[Ora porra, este tinha-me escapado... :p]