De quem são estas lágrimas, María, minhas ou tuas, tuas ou minhas? Se nos meus olhos correm, minhas seriam, mas tão familiares e outras me parecem ao romper, ao descer pelas faces. Tão outras e tuas me parecem ao romper.
De quem são estas vozes, María, que o bandoneón nos mesclará na garganta, minha ou tua, tua e minha, María? E este prazer luminoso que deixamos de lastro na branca sala, e cá dentro, nos nossos salões privados, são dois ou é um ou é simplesmente um mais um... mais um?
É nosso, María. E de quem nele se quiser perder. Ou encontrar, mesmo que o encontro seja fugaz. Em que crês tu, María? Espera, não digas, eu sei, como eu, acreditas. No teatro e na vida. Acreditas. Que vida boa, María...!
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7 comentários:
agora vou jantar com meu filho, que é minha vida também. impotemte para responder de um fôlego já, já cá venho... até mais já (cumprimento de um amigo alentejano!)
prometo nunca te desiludir. sim, acredito. bem hajas!
"A menina teve outra menina
que é, e não é, ela própria.
Mas o começo e o fim querem ser
gotas do mesmo pranto."
:)
Mas o acento é agudo e não grave!
(Depois apaga isto, se quiseres. A sério.)
Eu acredito em ti! Maria, ou não, serás sempre teatro e vida!
Não precisamos de promessas, María [com acento agudo], temo-nos a nós. :)
R., sempre achei que era com acento grave, tenho María escrito com agudo por todo o lado e não me convenço... :P
A tua fé, Bixu, é como o código postal: meio caminho andado. Tem sido boooooom...:) Beijo grande.
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