Esta é definitivamente a eleita: a próxima boca que me disser que não se consegue dançar rock puro e duro, leva com esta nas orelhas. Entre as lufadas que foram a Peaches e os Blur, foram os Stripes que me salvaram a noite na pista. Power, do bom. Como o nosso umas horas antes. Porque, bem, foi uma estreia a partir. É especial, este espectáculo. Talvez por nunca ter estreado, é imune a tudo, menos à nossa tusa. Mas é contagioso como uma doença venérea.
[é a Fassbinder que me reporto, não há maneira de, nas palavras, fugir muito à venalidade; aliás, já há quem diga que este é "um espectáculo absolutamente genital"]
sábado, fevereiro 07, 2009
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5 comentários:
Estive lá ontem e apesar de ter gostado mais do Café de Goldoni, este de Fassibinder também é delicioso, curtinho mas intenso. Que a tua Vittoria, seja uma vitória na vida, por 10 sequins, que são????
Mil quatrocentos e noventa e seis euros e quatro cêntimos, trezentos contos. ;)
Mas olha que a Vittoria era minha na Veneza do Goldoni, que nesta Veneza alemã me afundei na Placida até ao pescoço.
[E não é qualquer coisa, a Vittoria deste espectáculo? :D]
Ai, ai, tens toda a razão...Ui ca burraaaa:p Mas o café de Fassbinder já faz parte da minha biblioteca e será devorado logo após a digestão de Platónov, para não fazer mais estas figurinhas tristes de querer passar por gaja culta com uma memória, vergonhosamente, de peixe. E mais tarde voltarei ao S. João.
Quase todos são qualquer coisa;)
ainda estou com um zumbido...
Podes crer... que crime auditivo que estava aquela pista.
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