É isso... a identidade. Seria o amor a dar-lhe a primeira folha, mas quantas vezes se escusa e lhe dá antes a primeira pedra. E é nele então que procuramos tocar esse caule, que resiste a quase tudo, mas só floresce em condições muito especiais. A identidade mais profunda. A que pode confiar ao ponto de deixar cair os muros sem medo de salteadores. A que por vezes finta Escher e se mostra a direito por um momento que a seguir se pode jurar não ter passado. Um momento largo que nunca existe realmente. A identidade, pois. Não está no nome. Está no ponto de abrigo de todas as mais belas fragilidades. Et a ça, ça sert, l'amour. Para nos dar coragem para ver. E eu ainda me lembro desse momento. No corpo e na alma.
Body and soul [remake take 3] - Thelonious Monk
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
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1 comentário:
Que bonito, Manelito...
PS: Umas amigas minhas viram-te na quinta dia 12, na primeira fila. Disseram que adoraram, e a ti também. :)
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