segunda-feira, fevereiro 16, 2009

divergências significantes: a arquitectura [agora enquanto eles vão todos lá fora fumar um cigarro...]

Uma pequena meditação. Oiço falar nos pilares do conceito de casamento, que agora parece que são três: monogamia, exogamia, géneros diferentes. E que não se pode retirar um dos três pilares. Ponto. É um tripé, portanto. Mas não são precisas muitas contas para perceber que com dois, qualquer plano se aguenta bem. Mas a plataforma começou, naturalmente, por ser sobre estacas, éramos um bocadinho básicos, enfim, e se recuarmos é um divertido percurso por acumulação pelos pilares sem os quais a família ia desabar: a figura do chefe de família; o divórcio; os filhos já não bastardos; as mulheres com automia cívica, empregos, direito ao voto, lugares de decisão e de saber; casamentos inter-raciais; ui, isto não acaba. Mesmo.

Palafitas. Andávamos em palafitas. Mas o nosso cérebro e as nossas mãos evoluíram, e cada vez eram precisos menos pilares para uma maior estabilidade. Era importante que algumas pessoas deitassem um olho ao que se tem conquistado na arquitectura moderna. Às vezes, um pilar basta. Às vezes, pilar nenhum. É uma questão de inteligência. E, senhores, se querem continuar a chamá-lO de aRquitecto, se de facto tiverem razão há-de ser apreciada a depuração das formas, a procura da essência. Ou não?...

O que falta a esta gente não são óstias, apesar do cristianismo lhes passar ao lado. O que lhes falta, independentemente dos graus académicos, é raciocínio. Filosofia. Ah, e um espelho.

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