Grau de tripeirice, avaliado AQUI. E que espanto, a minha tripeirice agarra-se-me à pele. Já tive, durante meses, vista para o Batalha, se eu sei o que quer dizer "vai no Batalha", olá se sei. Esta cidade já me viu de todas as formas feitios, com repas, sem repas, com espinhas e sem elas, e não é por qualquer fino que dou por mim ourada, sobretudo se tiver acabado de comer umas iscas na Filha da Mãe Preta — ou a sagrada francesinha no Santiago. Entre molétes para a boca e pisaduras na carne, eu e o Porto estamos agarrados por um pequenino, subtil, escondido loquete. Murcão e teimoso como o cinza do chão, como o cinza do ar, como esta chuva que não desiste. Como eu, que aqui resisto.
Foz, 7 de Fevereiro de 2009
Tripeiro nato
Você é uma mulher do Norte! Não há nada que lhe escape: que ninguém pense em abordá-la com falinhas mansas sem um cimbalino e uma francesinha na mão! Para si, tudo o que não esteja num raio de cinco quilómetros à volta da Torre dos Clérigos é paisagem. Aprovada com distinção neste teste de Portualidade já pode ir contando com um convite para ser a rainha da noite de S. João.
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
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3 comentários:
:)))
Nao é para qualquer um dar Tripeiro Nato. Até eu vacilei numa ou outra... :D
Beijo, Manelito.
A mim saiu assim:
Você vai ser uma boa surpresa para os seus amigos do Norte! Sabe o suficiente para se dar as mil maravilhas com as gentes desta cidade. De certeza que conhece toda a zona Ribeira, incluindo bares e restaurantes. Com um pouco de esforço, não terá problemas em tornar-se cidadão honorário da Invicta!
Nada mal, hã?!
;) Boas companhias...
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