... em que me será absolutamente indiferente, em que um leve sorriso será o reflexo mais intenso, em que a onda de choque não se repercutirá em réplicas sísmicas quase imperceptíveis pelas horas fora. Chegará a noite mais próxima que longínqua. A verdade é que o meu corpo reage, como a um trauma antigo, mas o meu espírito já nem do riso se lembra bem. Quando volta, arde, e quando arde cicatriza um pouco mais [o veneno cura, o veneno cura]. E depois vem a luz da manhã, a verdadeira, a que não imita nada, a que não precisa de se ir alimentar da energia da água que se deixa aprisionar nas turbinas. E recorda-me que o caminho nunca se fecha. E que sou suficientemente fluida para me esvair e escapar e voltar a completar.
Santa Catarina, hoje de Janeiro de 2009
Ver o dia nascer é um dos maiores privilégios de estar vivo.
domingo, janeiro 25, 2009
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