Porto, Janeiro de 2007
sábado, fevereiro 02, 2008
os padrões...
... repetem-se. Urdem-se com o tempo e fazem-nos o desenho lentamente, o nosso próprio retrato, o que procuramos, o que permitimos, o que suportamos, o que desculpamos. O oposto de desamor é desapego. O oposto de amor é projecção. É posse. É agressão. O antónimo de mesquinhez é generosidade. O que parece distância pode ser preservação, pode ser dádiva. O que é próximo pode ser caruncho. O que parece inconsciente pode ser um bom véu. Nada é recto, nada é linear. Só disto tenho a certeza que posso ter: não aceito eternos retornos viciados. O caixote do lixo manel fechou a tampa. E o pedal não obedece a qualquer pé que não seja o meu. Ou, como dizem os ingleses, I've quit taking shit from anyone. E quanto menos merda aceito, mais amor sinto que tenho para dar. Alguma coisa deve estar certa nesta equação.
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