Mostrar que está ali um ser vivo poderia levar a mulher a não abortar...
Francisco Sarsfield Cabral, hoje no Público. E como é que se mostra a estes senhores pró-prisão, como continuam a ser, que para lá do feijão que tem no útero, uma mulher também é um ser vivo?
Devo dizer que acho que é difícil ser mais arrogante em tão poucas palavras. O grau de desprezo que contêm mede-se pela presunção de que uma mulher que aborta não sabe que termina um foco de vida com potencial autonomia, que termina toda uma série de projecções e de projectos, que enfrenta séculos de culpa (a isso estamos bem habituadas, nós mulheres...). Fale com uma, sr.Cabral. E dê-se ao trabalho de ver nela, mais do que um ser vivo, um ser humano. Uma pessoa.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
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4 comentários:
Não achas que estarás a pedir o impossível ao sr. Cabral?
Estarás a pedir a transcendência, o sair de si para ir ao encontro do outro e realmente escutar, a uma pessoa que apresenta uma argumentação tão fraquinha?...
E depois eu é que acredito em milagres e coisas que a lei natural não explica... ;-)
Jajajaja!!! Podes crer... sou mesmo tapadinha, chiça! Uma devota, no fundo, é o que eu sou, uma autêntica beata mal apagada. :p
As notícias, no geral, foram todas muito más... Seria normal...
Não percebo, como nunca percebi, o porquê de dar respostas a este tipo de argumentação.
Os números, finalmente reais, apontam para 6000 ivg em quase 7 meses. 10000 por ano? Como sempre foi referido nunca tivémos números anteriores, mas estão mesmo muito longe dos 20 a trinta mil que o não referia.
baci e parabéns,
andré luz
Don't bother...
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