Carne Assada, 31 de Dezembro de 2003
Este umbigo fará para mim sempre parte desta lareira, saiba eu embora que não o voltarei a ver, que não o voltaremos a ver, nem ali nem no palco nem na rua. "Que este ano não seja o último", alguém lançou no caldeirão dos desejos, na passagem do ano que foi o último, como todos são o último de algum mundo. Cambia, todo cambia. Mas a pedra e o fogo continuam lá. Aguardando-me. Não tarda pousarei a palma da mão sobre o dorso generoso da Thara e saberei que estou em casa.
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