E no entanto... são iguais a nós, são iguais ao que nós fomos, apenas encerrados em aquários mais sofisticados. Não sabem o que fazem aqui. E a luz vesga que emana do caixote-motor das suas vidas, apenas os ajuda a convencerem-se de que está tudo sob controle, de que há no meio das rochas um lugar reservado, um posto, um espelho que lhes assegure que são belos e especiais e únicos.
Alguns só tarde demais compreenderão a abrangência das leis de causa e efeito. Os mais felizes, porém, serão provavelmente os que nunca derem por elas.
sexta-feira, junho 22, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
clap! clap! clap! clap! clap! clap!
embora estejas habituada a palmas e eu não goste de as bater, não resisto em bate-las. estes dois textos merecem-nas.
devo dizer:
A humildade é um dom raro. Muitas vezes aprende-se.
beijinhos.
ai, Manel, a dor de alma que me dá ao ler-te. como te compreendo e ao sentimento de impotência perante essas tristes demonstrações de querer parecer. onde perderam, em que curva do caminho, a vontade de aprender a contar uma história ao público? e, se assim é, o que é que andam por aqui a fazer?
o suor é tanto, as lágrimas são tantas. não valem a pena se for por um par de holofotes. não percebem? não percebem.
Enviar um comentário