sexta-feira, janeiro 25, 2008
doces paradoxos
Chama-se cortina de ferro. Mas as cortinas também se chamam panos, e gosto sempre mais do som "pano de ferro". É a maior das contradições. Pesa como ferro, mas adeja como pano exposto à mais leve brisa, ao mais leve sopro. Amanhã, ou seja, hoje (esta expressão está a tornar-se recorrente, acho que viro coruja com uma feliz regularidade), o pano de ferro vai subir, empurrado pelas nossas próprias mãos. O café vai abrir, ainda de madrugada, porque é de madrugada que aparecem os que vão de viagem, os que trabalham, os barbeiros, os hospedeiros, os batoteiros, e já se sabe que até os carregadores vêm beber o seu café. Se uma em cada trezentas pessoas sair da sala com os olhos brilhantes e o sorriso cheio que vi hoje num dos rostos que assistiram ao ensaio geral, dou-me por contente. Lupus est in favola... tenham a bondade de me mandar à merda.
O Café
de Carlo Goldoni (tradução de Isabel Lopes, Fernando Mora Ramos)
cenografia e encenação Giorgio Barberio Corsetti | cenografia e figurinos Cristian Taraborrelli | música (interpretada ao vivo) Vítor Rua | desenho de luz João Coelho de Almeida
elenco
Alberto Magassela | Fernando Moreira | Inês Mariana Moitas | Ivo Alexandre | Joana Manuel | João Castro | Jorge Mota | Jorge Vasques | Lígia Roque | Paulo Freixinho | Alexandra Gabriel | Antony Fernandes | Eurico Santos | Freddy Trinidad | Miguel Rosas | Susana Gonçalves
assistência de encenação Raquel Silva | preparação vocal e elocução João Henriques
produção TNSJ
de 25 de Janeiro a 24 de Fevereiro
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8 comentários:
Muita muita muita MERDA!!!
Muitas muitas muitas saudades e muita vontade de ir à Invicta para vos ver ;-)
Beijos e abraços ENORMES
Nuno
Merda, pá! Muuuita!:D
(Oube lá, recebeste o que te mandei pelo correio, ou queim? Hã?)
Olá, olá!
Há muito que não nos vemos ou falamos, mas olha que sou leitora assídua deste blog! Gosto muito!
Ah, e muita merda!
Beijinhos,
Joana.
Joaninha... :) Sabes que muitas vezes o teu Da Tempeste roda no meu i-pod, e que delícia que continua a ser para mim ouvir-te... também têm a sua graça, estas relações antigas que não se perdem, às vezes feitas do que não se diz. E se hoje me mexo por aqui, é também graças a muitos momentos que contigo partilhei no palco, naquela família que nós sabemos. ;)
Ainda havemos de conseguir jantar, um destes dias. :)
Já está. Já posso agradecer. Obrigada, pessoal!
então, muita merda!
Pronto. Não recebeste...
:(
:) Já recebi. Rrrrrnhau. Obrigada! :)))
:D =(^.^)=
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