Aqui na sala, como aliás é hábito em situações semelhantes, não sabemos se rimos mais do sócrates que só sabe que tudo sabe, do paulinho das feiras ou da dótora cunha e sá. A bidimensionalidade reina, e nós rendêmo-nos e rimos, pois, que remédio, not with them but at them. E de repente vem um daqueles momentos que valem ouro. Sócrates diz "nós temos mais polícias agora blá blá blá blá blá do que quando o senhor foi governo" e Portas logo, "não têm não, ah não têm não."
Quando se diz, falando de um Estado, nós temos isto e não temos aquilo, parece-me que a resposta espontânea quando há uma interpretação de comunidade e de serviço, de democracia real, seria "não temos não, não temos não". Afinal é de um país que se fala, do qual todos fazemos parte, eu como a dona Helena como a família Portas, certo?
pois...
Mas não é nada dessa treta da comunidade, do serviço, do povo, que está em causa. E bem dita espontaneidade do discurso, que descerra intenções, ambições e tutanos. Portanto a resposta é o que é: não têm não, os meus são mais que os teus, com esses eu não tenho nada a ver, foste tu que os arranjaste.
Pequenos pelinhos da linguagem...
quarta-feira, setembro 02, 2009
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3 comentários:
Também vi um bocadinho, cheguei ontem ao Porto... bem, não sei se dá mais pena ou medo aquilo que (ou)vi.
Não virei cá votar, isso é certo...
e enquanto estes tipos discutem como se estivessem a falar do pião do recreio da escola primária quem se fode é o mexilhão (desculpem-me o francês mas já não há saco para estes gajos)
fazer política n deveria envergonhar ninguém, é gerir do melhor modo o bem comum é saber relacionar-se com os diferentes actores sociais, n é este Carnaval triste a k se assiste em vésperas de sufrágio... a democracia é cada vez mais uma hipocracia (governo exercido plos hipocritas)da kual n me apetece msm nd participar ( mas eu sei k deveria, apesar d td...)
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