E ao chegar a casa, a melhor das surpresas das mãos de um precioso amigo. Rever a Cantata de Mauro Bigonzetti em gravação conseguida semi-clandestinamente, o Ballet Gulbenkian vivo por meia hora na minha sala, as quatro vozes e o acordeão no palco, os corpos plenos de beleza e perturbação, as lágrimas a custo contidas. O bailado da minha vida, sei-o.
E a interrogação ainda viva, dois anos depois, duzentos, dois mil, dez mil anos depois: como conseguiram, como conseguem os carrascos dormir à noite?
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