terça-feira, maio 29, 2007

Divergências significantes: a escolha [múltipla]

Ké quimporta çe çabes eispremir o que intendes? Ké quimporta çe intendes? Pa balir çem levantar os kornos açima do rebanho çó pressizamos que çaibas fazer uma krux num quadradinho, topax? Props pó pipole!


Valeu tudo: tratar um sujeito como predicado, usar um "ç" em vez de dois "s", inventar palavras. O Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) do Ministério da Educação deu ordens para que nas primeiras partes das provas de aferição de Língua Portuguesa do 4.º e 6.º anos, os erros de construção gráfica, grafia ou de uso de convenções gráficas não fossem considerados. E valeu tudo menos saber escrever em português. Isso não deu pontos.

(...)

Este sistema de avaliação não deverá ser o sistema "ideal" de avaliação, diz Paulo Feytor Pinto. Para a Associação de Professores de Português, a solução para este problema chama-se "escolha múltipla". Com ela, "são avaliadas só as competências de leitura e não também as de escrita". Para o professor, "mecanismos que permitam distinguir as capacidades de leitura e de escrita são os ideais".




Está, oficialmente, tudo grosso.

3 comentários:

Raquel Alão disse...

Eu cá vou ter filhos longe daqui... Hão-de ser todos dinamarqueses...

Anónimo disse...

ya podes crer como é k xe pode escrever tão maliii nesta terra de Deus?!? aii mês xenhoriiis...ixto é mxm uma pouca vergonha é o k é lol...buga lá deportá-los a todos pá Dinamarca, a ver xe ficamos todos loiros inteligentes e ortograficos lol bjokas desortograficas...k pena k n tou em idd d frekuentar o 1º ciclo faria cá um sucexo!! lol

Manel disse...

Não duvides. Eu continuo estoicamente a ler os teus comentários, mas não sei se tenho resistência para isto, pá... :p