sábado, maio 26, 2007
Dia de 168 horas
Parar, enfim. Chorar com Liszt em São Luís dos Franceses e rir desbragadamente de felicidades e misérias, ter o karahi gosh a picar na língua e ver esta semana surreal terminar como começou, com outros amigos no mesmo cantinho da rua da Rosa, vendo passar o filme da lynchiana noite de Lisboa, qualquer coisa entre Lost Highway e The Straight Story. Respirar. E quase aterrar. O tempo continua eléctrico e pesado. A Frika voltou a miar pelos cantos, cantando o seu cio para o prédio inteiro. Eu ainda estou meio perdida na minha casa que vai deixar de ser, tentando encontrar a ponta pela qual começarei a enrolar o novelo. Não estranharei nem um bocadinho, se um anão dançarino hoje vier puxar o lustro ao chão axadrezado da minha cozinha.
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2 comentários:
Sim, porque depois da semana que tiveste, do Karahi, da «Directora Pedagógica» e de tantas outras coisas que se viram e sentiram, um anão não seria estranho mas sim dejá-vu! ;)
Ora nem mais. ;)
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