terça-feira, março 17, 2009

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a serenidade que pode vir de uma palavra. um iceberg que se afunda envergonhado da sua luz vertical. uma palavra, pequena, tímida porque diminuída, batida, enfeiada. mas resistindo. mas brilhante. quando vejo todo o poder que se negoceia e se mexe em guerra-fria à minha volta, penso naquela imagem da semente que estava segura até que germinasse, que o caminho é duro terra-a-cima para um frágil e teimoso broto, que não há garantias. mas lá está o sol, logo depois da epiderme. e penso que poderoso ou indigente, quem nunca sentiu isto não sabe lá muito bem o que é viver.


... não que eu o saiba.



Cordoaria, idos de Março


[a luz do Porto está ao ataque. aberta, dura, branca. e de repente é verão e os pólens andam frenéticos, convencidos de que estão atrasados. e eu destilo pelo meu guarda-roupa de Lisboa e suspiro por uma rinoplastia. entretanto, parece que estreio na sexta, também. 'tá bonito.]

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