é essa raiz da alegria. essa ligação quase fantasma ao caule, ao coração. aquele ponto que só a tristeza infinita por vezes nos faz alcançar, aquela pequena transparência onde moramos verdadeiramente nómadas. muito lá dentro. quando encontrada pode-se manter tranquila no centro, deixar-se cheirar os cantos à casa para ocupá-la com tempo até à ponta dos dedos, em vez de correr desenfreada para limpar as teias de aranha a cada canto. é esse indizível, bicho que foge às palavras, que prefere fazer cócegas a explicar-se, essa ligação frágil e resiliente que só a tristeza infinita comprova, que é a raiz da alegria. há coisas muito erradamente associadas à melancolia.
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