esta noite sonhei na repetição.
era o fundador. era a estação. a luz um pouco diferente, mas ainda demasiado contente de si.
demasiado insegura.
pediste o quarto.
disseste timidez.
tocaste devagar.
deixaste tudo fechado, disseste que era para respirar.
caminhaste até ao carril na manhã descorada,
cantando que o teu corpo te encerra.
que vives numa casa de cardos.
que o espectáculo é lento como tem de ser o turbilhão.
e eu, longe do corpo, assisti.
só havia comboios, desta vez, não procuravas autocarros.
mas continuavas a temer a viagem
como se o medo fosse o tudo.
não sei se te sorri. se te lamentei.
se me lamentei.
sábado, outubro 24, 2009
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