Camião TIR
Merecidos nome e apelido do meu último mês no Porto, ou entre o Porto e Buenos Aires. Daqui a dois dias já estarei em Lisboa, para ficar. Ao fim de oito meses, sinto-me mais mulher e mais criança, mais crescida e mais acordada, mais entregue ao caminho que escolhi ou me escolheu - feliz dúvida que por vezes me assalta e que não quero ver desfeita. Duvido, logo existo. E a vida assaltou-me a alma, fez-me chorar de revolta - até de raiva, de mágoa, de infelicidade, de medo, e de êxtase, felicidade, amor, amizade, e das dores do crescimento - pelo menos meio-metro de espírito e meio-quilómetro de resistência, quero crer. Também me fez sorrir, a vida, por vezes de desdém, por vezes de escudo, por vezes de timidez, de alegria, de embevecimento.
Aprendi muito. Aprendi tanto que aprendi a errar. E a acertar. Agora mereço casa, desejo casa, anseio por levar às gaivotas do Tejo os cumprimentos das primas do Douro. Anseio, como me dizia um querido amigo acerca de si próprio há umas horas atrás, por tomar terra, para deixar que o que sou se habitue a viver dentro de mim. Para que possa continuar a crescer. Na rua e no palco. Muito obrigada a todos os que me ajudaram - os especiais, que espero que saibam que o são, e os que o fizeram sem intenção, até os que o fizeram com a intenção oposta. Gosto de estar viva, assim como estou. Maríamente.
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8 comentários:
Que grande mulher és tu, minha querida amiga!
Volta, que Lisboa sente a tua falta...
:) Bem-vinda de volta a casa!
bolas! sinto-me pequenino quando falas assim... :)
e já voltaste...lá lá lá lá lá lá!!
Enhorabuena, María Manel. :)
Beso.
É boa, é... ;)
[semaile à camionista]
Ovalha-me deusz...
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