ponto um, eu nem gramo por aí além o Rui Veloso.
ponto dois, só com os Clã é que percebi realmente o tamanho do Tê maiúsculo.
ponto três, independentemente disso, o Ar de Rock é um grande disco.
ponto quatro, o Ar de Rock é de 1980.
donde, ponto cinco, desde os cinco anos que eu fico a matutar na palavra "Cantareira". e em seis anos de trabalho contínuo do Porto, não resolvi o dilema.
e ontem crava-se uma boleia entre Matosinhos e a Batalha e o cicerone leva-nos a espreitar a praia do Ourigo onde passa a moça do piercing no umbigo. e uns metros à frente diz, displiscente, esta zona é a Cantareira.
e eu, de repente com cinco anos, olho para o Carlos Tê que continua tranquilamente ao meu lado, ao volante, a pintar-nos o seu Porto. e fico a pensar que a vida é uma roda caprichosa e maravilhosa.
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
Nao existes...
As falas esguias e ditongos incomparáveis sobre os quais escrevi há uns cinco ou seis anos num dos blogues eram aí o idioma materno. A Cantareira. :)
existo existo. :)
e fiquei a saber a resposta pela própria pessoa que me fez nascer a pergunta. da Cantareira à Baixa, da Baixa à Cantareira... :D
O meu "nao existes" tem o significado "ainda bem que existes".
:)
...E na Cantareira há a Adega Cantereira que, aparentando um sítio meios estranho, tem cá um presunto!...
os sítios estranhos têm sempre os melhores presuntos... ;)
Enviar um comentário