choveu-me em cima. a manhã toda a dizer, é só chuva, queres o ar aberto, não fujas à água. não fujo. hoje, na batalha, penso em mim. deixo para trás tudo o que tem o veneno do que me deves, tudo no que te registaste em credor-mor. guarda. ou deita fora. já não é meu. tenho mundos demais para me deixar definir em âncoras tortas. tenho coração a mais para me deixar desenhar em quistos. tenho o mar pela frente. e o leme na mão. não quiseste vir, ao menos acena. se queres cobrar-me por não ficar, fá-lo-ás, como já o fizeste, mas fá-lo-ás só. e só a ti vai doer.
não deito tudo fora, não. mas a caixa onde fica o espólio arrumado tem de me sair do caminho. tem de ir à água. mulher ao mar!! e o cigarro aceso na vela.
terça-feira, maio 25, 2010
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