sábado, agosto 08, 2009
o projector
valeu a viagem antecipada umas horas para o cheiro possível. búfalos em colisão. o almodôvar toca sax alto. o violoncelo enrola-se no corpo que se enrola nele. o baterista possante faz vir toda a sua música na subtileza das vassouras. e o piano desconstrutivista não consegue resistir a impôr o seu romantismo. e de repente sente-se uma luz inesperada a acariciar a têmpora direita, e espontaneamente o pescoço move-se para descobrir que o projector é aquele que ninguém liga e que chega ao concerto quando bem entende. três noites e muito sol, jazz no vento ao regresso. pois, foi pouco. mas foi na lua cheia, pode ser que chegue. amanhã recomeça a engrenagem. ala arriba.
Gulbenkian, 7 de agosto de 2009
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3 comentários:
olhe, não pode ser,
necessita de autorização do planetário para fotografar, filmar ou gravar a lua!
dirija-se à secretaria da Ordem das Coisas Celestes para resolver o assunto pendente sobre a questão proporcionada.
[quanto aos músicos, não têm por onde pegar, não se vê nem um, apenas espectros, e estes não têm direitos conexos... ufa!]
jijijijijiji... :p
"olhe, desculpe, não pode filmar. sim sim, mas eu estou a fotografar a lua..." ;)
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